Assistindo a esse filme, aprendi através de uma reflexão em grupo e individual que é preciso dar opções de escolha aos nossos alunos, mostrar-lhes que é possível mudar sua realidade e essa mudança depende do seu próprio querer. É preciso que todos entendam sua cultura, suas raízes e tenham consciência de que podem optar por permanecer como estão ou mudar.
Jean Piaget: O aprendizado é construído pelo aluno através da interação entre o sujeito que conhece e o objeto do conhecimento. O papel do professor é estimular essa ação pela busca do conhecimento.
Lev Vigotsky: É de fundamental importância o papel do professor como impulsionador do desenvolvimento mental dos estudantes. A aprendizagem pode acelerar o desenvolvimento do sujeito e o professor faz a mediação desta aprendizagem.
Paulo Freire: O conhecimento não se transfere, se constrói. A partir da realidade do aluno o professor deve criar discussões e reflexões que o levem a aprender como aprender.
Tania Marques: É a pesquisa que permite o professor aprender e ter condições de ensinar o seu aluno a aprender. Pois educar e pesquisar são tarefas complementares.
Essas idéias são fundamentais na formação do ser professor pois em nossa prática docente é preciso estar atento aos alunos e tentar compreendê-los, promovendo a interação dos conteúdos com a vida real, para que eles vejam sentido no que esta sendo proposto. Dar espaço para que os alunos encontrem respostas para os seus questionamentos, percebendo a importância de buscar sempre mais e ir além...
Conheço poucos professores que trabalham com portfólio, na verdade trabalham com memórias, como diz o texto de Miriam Salles, e padronizam os ditos ”portfólios” utilizando-os para comparação entre seus alunos em conselhos de classe e não como uma maneira de se refletir sobre a aprendizagem dos alunos. É usado para mostrar que os conteúdos foram aplicados e não como um instrumento de avaliação para a aprendizagem. Normalmente são usados para mostrar que os alunos não atingiram os objetivos propostos pelo professor, justificando assim a nota baixa.
Após pesquisar mais sobre portfólio para escrever este texto, quero fazer parte desta nova vertente avaliatória, com diz Dinéia Hipólytto e usá-lo como um dos instrumentos metodológicos de avaliação. Com certeza o usarei para refletir, juntamente com meus alunos, sobre seus processos de aprendizagens e como se deu/dará esse processo, como recurso de auto-avaliação permanente.
Passo a entender também o sentido deste blog, sendo meu portfólio eletrônico para auto-avaliação documentada, aberto às contribuições de colegas e outros. Os textos que Cybele Meyer postou em seu blog também são muito esclarecedores a respeito do assunto.
A Linha
Fred William de Brito Dutra
(mago william)
Em cada traço que traço,
vejo as linhas que se formam e transformam tudo ao meu redor.
São linhas retas, linhas curvas, diagonais, e paralelas,
que caminham juntas como se fosse a minha vida
caminhando ao lado da tua;
Linhas,
quase não se percebe,
Não se dá tanta importância,
Mas são as linhas que antes de mais nada dão forma a tudo;
Linha do Horizonte, Linha do Trem,
Linhas das mãos,
Que traçam o destino de alguem;
Linha do Hemisfério
Que divide o planeta em duas partes
Mas que mesmo dividido pela linha imaginária
São partes de uma mesma linha
Que se completam
Em nossa Terra, Nossa casa, Nossa Arte;
Tudo é formado, composto, finalizado por uma linha
É a linha que define, que escreve
Que dá forma, que informa;
Tudo na vida para existir em nossa ótica,
Tem que antes ser formado por uma linha,
Por menor que seja,
Visível ou invisível
No plano físico ou imaginário,
é a linha que tudo define,
Define até a vida,
Pois quando nascemos
Começamos a traçar
A nossa linha da vida,
E quando nossa existência acaba
Com ela também sucumbe
A vida de nossa Linha.
